A vivência do trauma no analista
da dor ao ato criativo
DOI:
https://doi.org/10.60106/rsbppa.v7i2.193Palavras-chave:
Trauma, Campo analítico, SublimaçãoResumo
Nosso objetivo é abordar algumas questões suscitadas pela vivência de um trauma real no analista e suas repercussões na prática clínica. Entende- se que a particularidade do campo analítico diz respeito à figura do analista como pessoa real e ocorre através de uma escuta que chamamos escuta analítica. Esta remete a uma função da mente – função analítica – que deverá buscar um distanciamento emocional mínimo para preservar a comunicação entre inconscientes. O processo de transferênciacontratransferência assim poderá ser mantido com poucas distorções. Desenvolvemos, ainda, a questão da importância da análise pessoal e da supervisão como forma de estabelecer um espaço entre mente do analistamente do analisando, onde os fenômenos representacionais possam ser compreendidos.
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