Trauma e construção do imaginário
DOI:
https://doi.org/10.60106/rsbppa.v7i2.196Palavras-chave:
Trauma, Imaginário, Simbólico, Fantasia, FantasmaResumo
Este trabalho tem por objetivo estudar a evolução do conceito de trauma em psicanálise e a sua importância para a construção do imaginário. Partimos de Freud, desde suas pesquisas iniciais, em que considerava a teoria da sedução ou a existência de um trauma real na gênese das neuroses até o momento em que, abandonando a sua “neurótica”, passa à concepção da fantasia e do mundo imaginário como verdade do sujeito psíquico. Seguimos com os aportes de Melanie Klein, abordando-se a ênfase que o conceito ganhou na escola kleiniana, e concluímos com Jacques Lacan, para quem o imaginário é conceituado no substantivo, vindo a integrar os três registros: o real, o imaginário e o simbólico, e a fantasia ganha outro lugar, passando a integrar a própria estrutura do sujeito, denominando-se fantasma.
Downloads
Referências
BATAILLE, L. O Umbigo do Sonho. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1994.
CABAS, A. Curso e Discurso da Obra de Jacques Lacan. São Paulo: Moraes, 1982.
CLAVREUL, J. et al. O Desejo e a Perversão. Campinas, SP: Papirus, 1990.
FREUD, S. (1892). Esboços para a “Comun______. (1896). Carta 52 a Fliess. In: ______. E.S.B. Rio de Janeiro: Imago, 1976. v.1.
______. (1897). Carta 67 In: ______. E.S.B. Rio de Janeiro: Imago, 1976. v.1.
______. (1897). Rascunho L. In: ______. E.S.B. Rio de Janeiro: Imago, 1976. v.1.
______. (1900). A Interpretação dos Sonhos. In: ______. E.S.B. Rio de Janeiro: Imago, 1976. v.4.
______. (1905). Três Ensaios sobre a Teoria da sexualidade. In: ______. E.S.B. Rio de Janeiro: Imago, 1976. v.7.
______. O Homem dos Ratos. In: ______. E.S.B. Rio de Janeiro: Imago, 1976. v.10.
______. Além do Princípio do Prazer. In: ______. E.S.B. Rio de Janeiro: Imago, 1976. v.18.
______. Los Orígenes del Psicoanálisis. Madrid: Alianza Editorial, 1983.icação Preliminar” In: ______. E.S.B. Rio de Janeiro: Imago, 1976. v.1.
FREUD, S.; BREUER, J. (1893-1899). Estudos sobre a Histeria. In: ______. E.S.B. Rio de Janeiro: Imago, 1976. v.2.
ISAACS, S. A Natureza e a Função da Fantasia. In: RIVIERE, J. (org.). Progressos da Psicanálise. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1982.
JORGE, M. A. Sexo e Discurso em Freud e Lacan. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1988.
JULIEN, P. O Retorno à Freud de Jacques Lacan. Porto Alegre: Artes Médicas, 1989.
KAUFMANN, P. Dicionário Enciclopédico de Psicanálise: o legado de Freud e Lacan. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1996.
KLEIN, M. Nosso Mundo Adulto e suas Raízes na Infância. In: ______. O Sentimento de Solidão. Rio de Janeiro: Imago, 1975.
LACAN, J. La Logica del Fantasma: Seminário 14. Buenos Aires: Escuela Freudiana de Buenos Aires, 2002. Publicação interna.
______. As Formações do Inconsciente: Seminário 5. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1999.
______. O Desejo e sua Interpretação: Seminário 6. Porto Alegre: APPOA, [s.d.]. Publicação interna.
______. (1949). O Estádio do Espelho como Formador da Função do Eu. In: ______. Escritos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1998.
______. O Saber do Psicanalista: Seminário 1971-72. Recife: Centro de Estudos Freudianos do Recife, 2001. Publicação interna.
______. Os Quatro Conceitos Fundamentais da Psicanálise: Seminário 11. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1985.
LACAN, J.; GRANOFF, W. (1956). Fetichismo: lo simbólico, lo imaginario y lo real. Acheronta, n.15, jul.2002. Disponível em:
LAPLANCHE, J. L.; PONTALIS, J. B. Vocabulário de Psicanálise. São Paulo: Martins Fontes, 1994.
MILLER, J. A. Percurso de Lacan: uma introdução. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1988.
NASIO, J. D. Cinco Lições sobre a Teoria de Jacques Lacan. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1993a.
NASIO, J. D. Psicossomática. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1993b.
RASSIAL, J. J. O Sujeito em Estado Limite. Rio de Janeiro: Companhia de Freud, 2000.
ROUDINESCO, E.; PLON, M. Dicionário de Psicanálise. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1998.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Atribuo os direitos autorais que pertencem a mim, sobre o presente trabalho, à SBPdePA, que poderá utilizá-lo e publicá-lo pelos meios que julgar apropriados, inclusive na Internet ou em qualquer outro processamento de computador.