Correntes psíquicas e defesas: pesquisa sistemática de conceitos psicanalíticos e da prática clínica com o algoritmo David Liberman (ADL)

systematic research on psychoanalytic concepts and on clinical practice using the David Liberman algorithm (DLA)

Autores

  • David Maldavsky UCES
  • Clara R. Roitman Associação Psicanalítica da Argentina
  • Cristina Tate de Stanley Associação Psicanalítica da Argentina

DOI:

https://doi.org/10.60106/rsbppa.v10i1.274

Palavras-chave:

Pulsão, Defesa, Intersubjetividade

Resumo

A partir das premissas freudianas, o autor construiu um método de pesquisa (algoritmo David Liberman, ADL) que constitui um aporte em relação aos métodos tradicionais de análises das defesas e, ademais, oferece resultados que permitem enriquecer tanto a elaboração metapsicológica quanto a compreensão dos fenômenos clínicos. A respeito dos instrumentos tradicionais para a pesquisa, o método oferece um refinamento não só do sistema categorial das defesas, mas também da organização dos resultados da aplicação dos instrumentos. Quanto ao sistema categorial, o ADL oferece (1) um ordenamento do repertório das defesas, (2) uma diferenciação entre dois modos de rejeição da realidade, (3) uma proposta referida ao mecanismo central próprio das afecções psicossomáticas e das adicções e (4) uma diferenciação entre os estados das defesas. Quanto à organização dos resultados, o método oferece a possibilidade de articular o conjunto em um sistema coerente, que inclui diferentes correntes psíquicas e a relação entre elas e as defesas. O ADL destaca o valor mediador do conceito de correntes psíquicas, o que permite enlaçar os estudos clínicos sobre as defesas com a reflexão metodológica sobre as estruturas egóicas. A pesquisa com o ADL põe em evidência a riqueza das combinações das defesas, assim como as diferenças e semelhanças entre as narrações de situações extratransferenciais e as cenas desenvolvidas na sessão, em particular quanto ao estado das defesas patógenas. Além de estudar o intercâmbio entre paciente e terapeuta, o ADL introduz a perspectiva da intersubjetividade, possibilitando a distinção entre as relações fluidas na sessão e as situações de apresamento em armadilhas clínicas, quando o terapeuta fica inadvertida[1]mente localizado na posição de um personagem de uma cena traumática do paciente.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

David Maldavsky, UCES

Doutor em Letras e Filosofia, Professor titular da Faculdade de Psicologia da Universidade de Salvador, Diretor do Doutorado em Psicologia da Universidade de Ciências Empresariais (UCES), Diretor do Instituto de Estudos Aplicados em Psicologia e Ciências Sociais (UCES), Diretor de Ensino em Problemas e Patologia do Desvalimento (UCES).

Clara R. Roitman, Associação Psicanalítica da Argentina

Membro Associada da Associação Psicanalítica da Argentina (APA), Professora de Ensino em Desvalimento e do Doutorado em Psicologia (UCES).

Cristina Tate de Stanley, Associação Psicanalítica da Argentina

Membro Associada da Associação Psicanalítica da Argentina (APA).

Referências

BION, W. R. Aprendiendo de la experiencia. Buenos Aires: Paidós, 1966.

EAGLE, M. N. Recent developments in psychoanalysis: a critical evaluation. New York: McGraw-Hill, 1984.

FREUD, A. The ego and the mechanisms of defense. London: Hogarth Press, 1937.

FREUD, S. (1905a) El chiste y su relación con el inconciente. In: ______. Obras Completas. Buenos Aires: Amorrortu, 1988. v. VIII.

_______. (1905b) Tres ensayos de teoría sexual. In: ______. Obras Completas. Buenos Aires: Amorrortu, 1988. v. VII.

______ . (1912) Consejos al médico sobre el tratamiento psicoanalítico. In: ______. Obras Completas. Buenos Aires: Amorrortu, 1988. v. XII.

______. (1913a) La predisposición a la neurosis obsesiva. In: ______. Obras Completas. Buenos Aires: Amorrortu, 1988. v. XII.

______. (1913b) La iniciación del tratamiento. In: ______. Obras Completas. Buenos Aires: Amorrortu, 1988. v. XII.

______. (1914) Introducción del narcisismo. In: ______. Obras Completas. Buenos Aires: Amorrortu, 1988. v. XIV.

______. (1915a) Pulsiones y destinos de pulsión. In: ______. Obras Completas. Buenos Aires: Amorrortu, 1988. v. XIV.

______. (1915b) La represión. In: ______. Obras Completas. Buenos Aires: Amorrortu, 1988. v. XIV.

______. (1916-17) Conferencias de introducción al psicoanálisis. In: ______. Obras Completas. Buenos Aires: Amorrortu, 1988. v. XV-XVI.

______. (1918) De la historia de una neurosis infantil In: ______. Obras Completas. Buenos Aires: Amorrortu, 1988. v. XVII.

______. (1919) Pegan a un niño: contribuciones al conocimiento de la génesis de las perversiones sexuales In: ______. Obras Completas. Buenos Aires: Amorrortu, 1988. v. XVII.

______. (1923). El yo y el ello. In: ______. Obras Completas. Buenos Aires: Amorrortu, 1988. v. XIX.

______. (1925). La negación. In: ______. Obras Completas. Buenos Aires: Amorrortu, 1988. v. XIX.

______. (1926). Inhibición, síntoma y angustia In: ______. Obras Completas. Buenos Aires: Amorrortu, 1988. v. XX.

______.(1927a). El humor. In: ______. Obras Completas. Buenos Aires: Amorrortu, 1988. v. XXI. (1927b). Fetichismo. In: ______. Obras Completas. Buenos Aires: Amorrortu, 1988. v. XXI.

______. (1940). La escisión del yo en el proceso defensivo. In: ______. Obras Completas. Buenos Aires: Amorrortu, 1988. v. XXII.

______. (1950 (1895)). Proyecto de psicología. In: ______. Los orígenes del psicoanálisis. Buenos Aires: Alianza, 1988. v. I.

GREEN, A. La pulsion dans les escrits terminaux de Freud. In: ______. L’analyse avec fin et l’analyse sans fin. Paris: Bayard Éditions, 1994.

GREEN, A. Les chaines d’Eros actualite du sexuel. Paris: Odile Jacob. 1997.

HARTMANN, H. Ego Psychology and the problem of adpatation. New York: Int. Univ. Press, 1958.

HOLT, R. R. The development of the primary process: a structural view. In: ______. Freud reappraised: A fresh look at psychoanalytic theory. New York: Guilford Press, 1989. p. 253-279, 1967.

HOLT, R. R. Drive or wish? A reconsideration of the psychoanalytic theory of motivation. In: GILL, M. M.; HOLZMAN P. S. (Eds.). Psychology versus metapsychology: Psychoanalytic essays in memory of George S. Klein. Psychological issues. v. 9, n. 4, Monograph n. 36, 158-197, 1976.

HOLT, R. R. Freud reappraised: a fresh look at psychoanalytic theory. New York: Guilford Press. 1989.

HOROWITZ, M. J.; et. al. A classification theory of defense. In: SINGER J. L. (Ed.). Repression and dissociation. Chicago: University of Chicago press, 1990. p. 61-64.

JACOBSON, E. Denial and repression. J. Amer. Psychoanal. Assn., n. 5, p. 61-92, 1957.

KERNBERG, O. F. The pressing need to increase research in and on psychoanalysis. International Journal of Psychoanalysis, v. 87, n. 4, p. 919-937, 2006.

KLEIN, G. S. Psychoanalytic theory: an exploration of essentials. New York: International Universities Press, 1976.

KRIS, E. Psychoanalytic explorations in art. New York: International Universities Press, 1952.

LIBERMAN, D. Lingüística, interacción comunicativa y proceso psicoanalítico. Buenos Aires: Galerna-Nueva Visión, 1972.

MALDAVSKY, D. El complejo de Edipo positivo: constitución y transformaciones. Buenos Aires: Amorrortu, 1982. Estructuras narcisistas: constitución y transformaciones. Buenos Aires: Amorrortu, 1988.

______. Teoría y clínica de los procesos tóxicos. Buenos Aires: Amorrortu, 1992.

______. Investigaciones en procesos psicoanalíticos: teoría y método: secuencias narrativas. Buenos aires: Nueva Visión, 2001.

______. La investigación psicoanalítica del lenguaje: algoritmo David Liberman, Buenos Aires: Editorial Lugar, 2004.

______.Ms. Smithfield revisitada: un estudio comparativo de la primera sesión con el algoritmo David Liberman. 2007a.

______.Nuevos avances en el estudio de la subjetividad del analista durante la sesión con el algoritmo David Liberman (ADL). Sobre la contratransferencia, la complementariedad estilística y los árboles de decisiones clínicas. Revista del Instituto de investigaciones, Facultad de psicología, Universidad de Buenos Aires, 2007b.

______.; et. al. Systematic research on psychoanalytic concepts and clinical practice: the David Liberman algorithm (DLA). Buenos Aires: Ed. UCES. 2005.

______.; et. al. La intersubjetividad en la clínica psicoanalítica. Investigación sistemática con el algoritmo David Liberman (ADL). Buenos Aires: Editorial Lugar, 2006.

______.; et. al.Estudio exploratorio de un caso de afasia con el algoritmo David Liberman (ADL), Subjetividad y procesos cognitivos, n. 10, 2007.

Mc DOUGALL, J. Teatros del cuerpo. Madrid: Julián Yébenes, 1991.

MISSENARD, A.; et. al. Lo negativo. Figuras y modalidades. Buenos Aires: Amorrortu,1989.

PERRON, R. How to do research? Reply to Otto Kernberg, International Journal of Psychoanalysis, v. 87, n. 4, p. 927-932, 2006.

PERRY, J. C. The Defense Mechanism Rating Scale manual. 5. ed. Cambridge, 1990.

POPPER, K. (1972) Conocimiento objetivo. Madrid: Eductoria Tecnos 1974.

______. Psychotherapy Research. v. 4, n. 3-4, 1994.

POPPER, K.; SCARFONE, D. Las pulsiones. Buenos Aires: Nueva Visión., 2005,

POPPER, K.; STEINER, J. Psychic retreats. London: Routledge, 1995,

VAILLANT, G. Ego mechanism of defense: a guide for clinicians and researchers. Washington: American Psychiatric Press, Inc, 1992.

WESTEN, D. Towards a clinically and empirically sound theory of motivation, International Journal of psychoanalysis, v. 78, pt. 3, p. 521-548, 1997.

WIDLOCHER, D. et. al. Sexualité infantile et attachement. Paris: Presses Universitaires de France, p. 1-56, 2000.

WINNICOTT, D. W. Realidad y juego. Buenos Aires: Granica, 1972.

Downloads

Publicado

11.06.2008

Como Citar

Maldavsky, D., Roitman, C. R., & Tate de Stanley, C. (2008). Correntes psíquicas e defesas: pesquisa sistemática de conceitos psicanalíticos e da prática clínica com o algoritmo David Liberman (ADL): systematic research on psychoanalytic concepts and on clinical practice using the David Liberman algorithm (DLA). Psicanálise - Revista Da Sociedade Brasileira De Psicanálise De Porto Alegre, 10(1), 31–68. https://doi.org/10.60106/rsbppa.v10i1.274

Edição

Seção

Artigos/Ensaios/Reflexões