Potência terapêutica e ato literário

Autores

  • Regina Zilberman Universidade Federal do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.60106/rsbppa.v16i1.524

Palavras-chave:

Autor, Catarse, Criação literária, Leitor

Resumo

O ato da escrita resulta seguidamente de um impulso catártico, como sugere a Carta ao Pai, de Franz Kafka. Mas sua integração ao universo artístico depende da atenção dada às peculiaridades da literatura, como, no caso da narrativa, a representação coerente que provém do arranjo dos fatos. Dirigida a um leitor, uma obra literária tem condições de propiciar no destinatário igualmente uma experiência catártica, logo, terapêutica e emancipadora.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Regina Zilberman, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Professora Adjunta do Instituto de Letras, Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Referências

ANDRADE, Carlos Drummond de. Poesia Completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2002.

ARISTÓTELES. Poética. Porto Alegre: Globo, 1966. Trad. Eudoro de Souza.

BETTELHEIM, Bruno. A Psicanálise dos Contos de Fadas. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1978.

HOLLAND, Norman N. The Dynamics of Literary Response. New York: Norton, 1975.

JAUSS, Hans Robert. Kleine Apologie der Ästhetischen Erfahrung. Konstanz: Universität Konstanz GMBH, 1972.

JAUSS, Hans Robert. Literaturgeschichte als Provokation. Frankfurt: Suhrkamp, 1970.

KAFKA, Franz. Carta ao Pai. São Paulo: Brasiliense, 1986. Trad. Modesto Carone.

KAFKA, Franz. El Proceso. Posadas: Beeme, 2008.

PESSOA, Fernando. Poesias. 6. ed. Lisboa: Ática, 1961.

SCLIAR, Moacyr. O Território da Emoção. São Paulo: Companhia das Letras, 2013.

Downloads

Publicado

15.01.2014

Como Citar

Zilberman, R. (2014). Potência terapêutica e ato literário. Psicanálise - Revista Da Sociedade Brasileira De Psicanálise De Porto Alegre, 16(1), 163–170. https://doi.org/10.60106/rsbppa.v16i1.524

Edição

Seção

Trabalhos Temáticos – I Encontro Latino-Americano de Escrita e Psicanálise