Afinal, o que é esse tal enactment?

Autores

  • Roosevelt M. S. Cassorla Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.60106/rsbppa.v17i1.555

Palavras-chave:

Agieren, Borderline, Enactment, Simbolização, Trauma

Resumo

O autor relata investigações clínicas que o levaram a encontrar o conceito de enactment. O estudo minucioso de explosões do campo analítico revelou que elas desfazem conluios duais entre os membros da dupla analítica. Esses conluios congelam situações traumáticas primitivas. Ao mesmo tempo, o analista, utilizando sua função alfa explícita e implícita, recupera a rede simbólica defeituosa ou inexistente. Quando ela está recomposta, o trauma é revivido no campo analítico através do contato com a realidade triangular. Dessa forma, a dupla analítica pode sonhar-a-dois. Demonstra-se que essas situações revelam configurações borderline que são externalizadas no campo analítico. Revisa-se o conceito de enactment e propõe-se nomear enactment crônico aos conluios duais e enactment agudo às situações em que esses conluios são desfeitos. Finalmente, através de aproximações metapsicológicas, discutem-se fatores relacionados às situações estudadas, tais como vicissitudes dos processos de simbolização em áreas primitivas, organizações defensivas patológicas e comunição inconsciente entre os membros da dupla analítica.

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Biografia do Autor

Roosevelt M. S. Cassorla, Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo

Membro Efetivo e Analista Didata da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo e do Grupo de Estudos Psicanalíticos de Campinas gepCampinas.

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Publicado

30.01.2015

Como Citar

Cassorla, R. M. S. (2015). Afinal, o que é esse tal enactment?. Psicanálise - Revista Da Sociedade Brasileira De Psicanálise De Porto Alegre, 17(1), 147–165. https://doi.org/10.60106/rsbppa.v17i1.555