Quando o corpo é quem fala
a importância da contratransferência na análise de pacientes com manifestações somáticas
DOI:
https://doi.org/10.60106/rsbppa.v17i2.562Palavras-chave:
Memória implícita, Psicanálise, Simbolização, SomatizaçãoResumo
A partir do exame de vinhetas extraídas do trabalho analítico com um paciente com manifestações somáticas, a autora traz algumas reflexões sobre a importância da contratransferência como instrumento essencial, e às vezes único, de acesso a ansiedades silenciosas e não-visíveis da análise desses pacientes. O trabalho procura demonstrar como os conflitos pré-verbais ou infra-verbais desses pacientes, não simbolizados e, não raro, não simbolizáveis por estarem inscritos na memória implícita, só podem ser compreendidos na sessão analítica pela bússola da contratransferência do analista.
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