Sobre o porquê da pulsão de morte, na obra de Freud e na psicanálise
DOI:
https://doi.org/10.60106/rsbppa.v22i1.727Palavras-chave:
Metapsicologia, Princípio de constância, Princípio de Nirvana, Princípio de prazer, Processo primário, Processo secundário, Pulsão, Sexualidade, TópicasResumo
O autor analisa as razões que justificaram o texto Além do princípio de prazer, no qual Freud introduziu a sua “segunda teoria das pulsões” e que serviu para a mudança em direção a uma “segunda tópica”, a chamada “viragem dos anos vinte”. Discorrendo sobre vários textos freudianos, procurou demonstrar que Freud sempre buscou construir uma teoria dualista e dinâmica das forças pulsionais e que culminou no referido texto de 1920, na proposta de uma pulsão de morte em oposição às pulsões vitais reunidas em Eros. Tal proposta, que não teve unanimidade entre analistas do próprio entorno de Freud, foi motivada por razões de ordens teóricas, clínicas, filosóficas e históricas, e originaram posições distintas nas escolas psicanalíticas que cresceram após o referido texto.
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