A finitude na história de Fernão Capelo Gaivota
DOI:
https://doi.org/10.60106/rsbppa.v4i1.73Palavras-chave:
Finitude, Ilusão, Imortalidade, Mortalidade, Morrer, PerfeiçãoResumo
O autor, neste trabalho, expressa suas idéias sobre as angústias despertadas nos adolescentes na busca do crescimento, através da conquista da identidade, transformações corpóreas, a perfeição e a independência do indivíduo. Relaciona as angústias que isso desperta com a realidade biológica: tudo que cresce, que se transforma, morre. Considera que isto leva à percepção da finitude e, desvelando, que essas ansiedades, diante do irremovível, são matrizes de toda a doença emocional. Assim, para desenvolver seus pensamentos, valeu-se do livro que alcançou imenso sucesso entre os adolescentes dos anos setenta, de Richard Bach: Fernão Capelo Gaivota. Conclui, pela experiência clínica, que essas angústias despertadas, são frutos da inexorável contingência humana: somos finitos.
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