Quarenta anos entre construções e desconstruções da psicanálise
DOI:
https://doi.org/10.60106/rsbppa.v22i1.735Resumo
Cheguei a Porto Alegre em fevereiro de 1991, exatamente 10 anos após minha qualificação como psicanalista pela Sociedade Brasileira de Psicanálise do Rio de Janeiro, onde fiz minha formação entre os anos de 1976 e 1981. Assim, sou bem mais um psicanalista de Porto Alegre que do Rio de Janeiro, mas trago da SBPRJ as bases de minha formação. Aqui cheguei mergulhado na boa e velha escola inglesa, com forte influência, portanto, da obra de Melanie Klein e seus seguidores imediatos. Faço uma referência especial a um deles, Herbert Rosenfeld. Foi Rosenfeld quem me esclareceu alguns conceitos confusos de Klein, como o de inveja primária: vi, no conceito de Rosenfeld de narcisismo destrutivo, uma luz no difícil conceito kleiniano. Mas outras razões hão para considerar Rosenfeld um dos autores que mais influíram em minha formação teórica. Um deles: sua abordagem clínica de pacientes com forte predominância nos ditos “aspectos psicóticos” em suas personalidades. Seus estudos sobre a identificação projetiva e os estados confusionais foram muito valiosos na minha clínica com pacientes com graves comprometimentos em suas identidades. [...]
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