Relações familiares e aprisionamento psíquico
DOI:
https://doi.org/10.60106/rsbppa.v1i1.7Palavras-chave:
Liberdade, Mundo Interno, Transmissão IntergeracionalResumo
Há vários anos trabalhando como supervisor de cursos de especialização em Psiquiatria e Psicoterapia de orientação analítica, além de casos de análise, tenho observado que, quando o terapeuta se encontra diante de uma criança com uma perturbação do comportamento ou outro sintoma que supõe ter uma origem psicológica, na maioria das vezes, acertadamente, não hesita em investigar o seu contexto ambiental, concluindo com freqüência que o problema revelado pelo pequeno paciente provavelmente resulta de conflitos de interação do seu grupo familiar. Quase a mesma orientação costuma manter com os adolescentes, embora, na medida em que os anos dessa etapa da vida vão passando, cada vez mais se afasta dessa conduta. Diante de um adulto, a tendência é tomá-lo isoladamente, enquanto que a família a que pertence é equiparada a uma tela das suas projeções. Como resultado desta posição, ao longo do tratamento do paciente o terapeuta procura recriar essa rua de mão única, na qual passa a ocupar o lugar inicialmente atribuído à família, sem levar em consideração as projeções da família e as suas próprias projeções no paciente. Sem esquecer a participação do paciente, através deste trabalho procuro chamar a atenção para a influência dos objetos na formação do mundo interno, constituindo-se numa verdadeira “Assembléia de Cidadãos” que estabelece as suas determinações ao longo da vida do indivíduo
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Referências
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