Roda de conversa: psicanálise indo aos polos com roupas de verão

Luciana Balestrin Redivo Drehmer

doi:10.60106/rsbppa.v27i1.909

Autores

Luciana Balestrin Redivo Drehmer Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.60106/rsbppa.v27i1.909

Palavras-chave:

Dissidências sexuais e de gênero, Cisheteronormatividades, Psicanálise

Resumo

Nesta fala, a autora compartilha sua trajetória teórica e clínica no campo das dissidências sexuais e de gênero a partir do convite do evento para debater o texto de Facundo Blestcher a respeito de a psicanálise estar indo aos polos com roupas de verão. A autora problematiza os limites da psicanálise frente às transformações das subjetividades contemporâneas. A partir da escuta clínica, do ensino e da experiência do Laboratório de Sexualidade, Gênero e Psicanálise, propõe um deslocamento ético e teórico: não o que a psicanálise tem a dizer sobre os sujeitos dissidentes, mas o que esses sujeitos têm a dizer para a psicanálise. Questiona o uso normativo de conceitos clássicos e propõe uma leitura crítica da tradição psicanalítica, marcada por um viés cisheteronormativo. Defende uma psicanálise implicada, capaz de repensar seus paradigmas frente às intersecções de gênero, sexualidade, raça e classe.

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Biografia do Autor

Luciana Balestrin Redivo Drehmer, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

Psicanalista (Centro de Estudos Psicanalíticos de Porto Alegre — CEPdePA), Psicóloga, Mestre em Psicologia Clínica, Doutoranda em Filosofia e Professora do Curso de Psicologia da Escola de Ciências da Saúde e da Vida (Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul — PUCRS).

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