Equívocos literários
“O deserto dos tártaros” e “O advogado do diabo” (sobre vaidade e arrogância)
DOI:
https://doi.org/10.60106/rsbppa.v1i1.10Palavras-chave:
Literatura, Psicanálise, Vaidade, Arrogância, Identificação projetivaResumo
O autor detecta o que pensa ser um equívoco, pelo menos dentro de seu vértice psicanalítico, em duas obras da literatura, “O Deserto dos Tártaros”, do romancista italiano Dino Buzzati, e na novela “O Advogado do Diabo”, de Andrew Lederman. Refere-se ao que interpretam esses autores como sendo vaidade, quando vê referirem- se, na verdade, à arrogância. Discutindo os termos dentro do enfoque da psicanálise, usando o material das obras literárias citadas e de material clínico, discute psicanalíticamente arrogância, sua diferenciação de vaidade e a importância clínica de sua captação no material dos pacientes e, sobretudo, na atitude psíquica do analista.
Downloads
Referências
FREUD, S. (1920). Beyond the Pleasure Principle. S.E., XVIII, 7.
FREUD, S. (1937). Analysis Terminable and Interminable. S.E., XXIII, 209.
GIOVACCHINI, P. (1990). Contemporary Perspectives on Technique. J. Aronson, N. York.
OGDEN, T. (1989). The Primitive Edge of Experience. Jason Aronson, N. York.
OGDEN, T. (1994). Subjects of Analysis, Karnac Books, London.
TUSTIN, F. (1990). Barreiras Autísticas em Pacientes Neuróticos. Artes Médicas, P. Alegre.
VOLKAN, V. (1995). The Infantil Psychotic Self and its Fates. Jason Aronson, Northvale.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Atribuo os direitos autorais que pertencem a mim, sobre o presente trabalho, à SBPdePA, que poderá utilizá-lo e publicá-lo pelos meios que julgar apropriados, inclusive na Internet ou em qualquer outro processamento de computador.