O sentimento de inautenticidade
clínica da psicopatologia atual
DOI:
https://doi.org/10.60106/rsbppa.v13i1.374Palavras-chave:
Eu ideal, Identificação adesiva, Personalidade “como se”Resumo
É proposto o levantamento do sentimento de inautenticidade como um emergente clínico em pacientes de difícil abordagem. Através do relato de um caso, percebe-se o momento de surgimento do referente, o qual é caracterizado como um afeto percebido pelo paciente, relacionado com representações referentes a ele falsear sua imagem frente aos outros. Está acompanhado pela angustiante sensação de que será descoberto e reconhecido em suas verdadeiras e desvalorizadas características. O valor – presumido – está localizado em um ou alguns poucos traços de um aspecto físico ou desempenho (significativamente, não se incluem características psíquicas). Isso levará ao repúdio, à rejeição e ao castigo por parte dos outros. Acompanha a crença na irreversibilidade da situação e na impossibilidade de reparar o fato por qualquer outro meio. São estabelecidas hipóteses sobre a dinâmica psíquica subjacente, destacando os mecanismos de defesa, as ansiedades em jogo e o estado do Ego e sua peculiar relação com o Eu Ideal. Também é analisada sua gênese na história infantil do sujeito e são mencionados as ocorrências transferenciais da situação. Por fim, são formuladas reflexões tendentes a delimitar o fenômeno em suas características específicas fenomênicas e dinâmicas com relação a outros com semelhanças como as personalidades “como se”; a síndrome de difusão de identidade e a identificação adesiva.
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