Realidade psíquica e realidade virtual podem andar juntas?
DOI:
https://doi.org/10.60106/rsbppa.v25i2.861Palavras-chave:
Alteridade, Realidade psíquica, Realidade virtual, Relação mãe-bebê, VínculoResumo
Na Jornada da SBPdePA – 2023, questionamos se realidade virtual e realidade psíquica conviveriam em espaços mentais diferenciados sem prejuízo da segunda e dos vínculos, ou, ao contrário, se haveria uma fuga para a realidade virtual já que esta desconecta o indivíduo do vivenciar a frustração que qualquer vínculo impõe. Sugerimos que o impacto da tecnologia nos relacionamentos está na busca por gratificação instantânea, criando uma geração de indivíduos que têm dificuldade em estabelecer relacionamentos significativos e comprometidos. Isso é particularmente evidente na adolescência, quando a busca por parceiros é frequentemente adiada devido ao desejo de evitar a dependência afetiva. Em última análise, o texto apresentado sugere que a psicanálise deve estar atenta às mudanças na subjetividade causadas pela tecnologia e pela cultura contemporânea, e buscar entender como esses fatores estão afetando os vínculos desde a relação primordial, mãe-bebê.
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Referências
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