Adicção
o passional que persegue
DOI:
https://doi.org/10.60106/rsbppa.v25i2.865Palavras-chave:
Adicção, Passionalidade, SupereuResumo
No presente trabalho, recorro à teoria de Piera Aulagnier, a fim de pensar a toxicomania sob a égide da passionalidade. Nesse sentido, abordo como os dois estágios da cocaína, que vão da excitação e onipotência a um estado de dor e ideias persecutórias, parecem estar relacionados tanto a um pacto entre Eros e Tânatos, quanto a um tipo de relação com as figuras parentais, que têm como cenário uma figura materna cuja ausência parece intolerável e uma figura paterna tirânica, que persegue, que pune. Por conseguinte, tais acordos acabam por aprisionar o sujeito adicto, no sentido de que ele acaba sempre voltando ao lugar que tentou evitar.
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Referências
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