O trauma em psicanálise e os efeitos na identificação do negro no Brasil

Ludmilla Santos de Barros Camilloto; Margareth Diniz

doi:10.60106/rsbppa.v26i2.899

Autores

Ludmilla Santos de Barros Camilloto Universidade Federal de Ouro Preto
Margareth Diniz Universidade Federal de Ouro Preto

DOI:

https://doi.org/10.60106/rsbppa.v26i2.899

Palavras-chave:

Ideal do eu, Racismo, Subjetividade, Trauma

Resumo

Ao considerar o racismo como uma experiência traumática, interessanos, neste trabalho, investigar quais os desdobramentos psíquicos gerados por essas situações de violência racial reiteradas, seja por ação, seja por omissão, e quais os potenciais efeitos para a constituição da subjetividade do sujeito negro. A branquitude sustenta a produção de um modelo identificatório padrão e universal, por meio da mobilização de seus recursos materiais e simbólicos, reforçando um ideal do eu branco, o que tem o potencial de gerar traumas psíquicos naqueles que se distanciam desse ideal, em razão das injunções do racismo. Compreendemos que uma psicanálise racializada, que oferte a escuta singular da experiência traumática do racismo, pode contribuir para o seu enfrentamento e para a desidentificação com a branquitude normativa.

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Biografia do Autor

Ludmilla Santos de Barros Camilloto, Universidade Federal de Ouro Preto

Doutora em Educação (Desigualdades, Diversidades, Diferenças e Práticas Educativas Inclusivas) e Mestra em Direito (Novos Direitos, Novos Sujeitos) pela Universidade Federal de Ouro Preto. Graduada em Psicologia (2011) e em Direito (2005). Membra pesquisadora do grupo de pesquisa/extensão 'Caleidoscópio' (UFOP/CNPQ) e participante do Laboratório de Estudos e Pesquisas Psicanalíticas e Educacionais sobre a Infância (LEPSI-MG). Professora Substituta de Psicologia e Professora Colaboradora no Mestrado em Sustentabilidade Socioeconômica e Ambiental na Universidade Federal de Ouro Preto.

Margareth Diniz, Universidade Federal de Ouro Preto

Doutora e Mestre em Educação pela Universidade Federal de Minas Gerais, Psicóloga, Psicanalista, Professora Associada de Psicologia da Universidade Federal de Ouro Preto, Coordenadora Grupo de pesquisa Caleidoscópio (UFOP/CNPQ). Participa do Laboratório de Estudos e Pesquisas Psicanalíticas e Educacionais sobre a Infância (LEPSI-MG) e integra a Rede Internacional de Pesquisa em Psicanálise, Educação e Política — RIPPEP — da UFRGS e da RUEPSY — Rede Universitária Internacional de Estudos em Psicanálise e Educação.

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