Parentalidades na pós-modernidade
complexo de Édipo ou complexo do terceiro?
DOI:
https://doi.org/10.60106/rsbppa.v27i1.907Palavras-chave:
Parentalidade, Pós-modernidade, PsicanáliseResumo
A família, apesar de ser a forma de organização social mais persistente, passou por mudanças radicais ao longo da história da humanidade. Os contextos socioculturais conformam novos modelos, porque nós humanos, diferentemente dos animais, não temos uma inscrição genética que governe a sexualidade. Nossa sexualidade é condicionada pela trama social, e as apresentações do sexual dependem das estruturas de poder vigentes em cada época e em cada cultura (Moreno, 2014).
Na modernidade, período iniciado no sec. XVIII e predominante até meados do século XX, a família exerceu, pela primeira vez na história, uma função proibitiva e ao mesmo tempo promotora da sensualidade no âmbito do vínculo parento-filial. Esse foi o contexto em que Freud estava inserido ao criar a psicanálise. Ele acreditou que aquilo que encontrou no âmbito da sexualidade e da instituição família fosse uma característica do humano, independente da época e da cultura (Moreno, 2014). [...]
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Referências
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