“Só descanso quando estou doente”. Caso Marina: construções na clínica psicossomática

Jussara Lerrer

doi:10.60106/rsbppa.v27i1.920

Autores

Jussara Lerrer Sociedade Brasileira de Psicanálise de Porto Alegre

DOI:

https://doi.org/10.60106/rsbppa.v27i1.920

Palavras-chave:

Psicossomática, Técnica psicanalítica, Traumas

Resumo

O texto aborda o caso clínico de Marina, uma mulher com falhas na constituição psíquica e traumas precoces, que buscou análise devido a sintomas somáticos. Sua análise demandou adaptações na técnica psicanalítica clássica. Marina enfrentou desafios como endometriose, histerectomia e problemas emocionais ligados a um histórico de abandono e negligência. A técnica buscou reconstruir seu tecido psíquico, trabalhar afetos e fortalecer representações internas. A relação transferencial e contratransferencial foi essencial no processo, buscando promover autonomia e a revitalização de seus recursos internos. A análise também explorou o impacto de seus traumas na organização psíquica e suas somatizações. Com avanços, Marina passou a investir mais em si mesma, construindo uma vida mais autônoma. O caso evidencia as especificidades do trabalho com pacientes psicossomáticos, em que o analista atua como suporte para a reorganização da libido e para o desenvolvimento de um mundo interno mais rico.

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Biografia do Autor

Jussara Lerrer, Sociedade Brasileira de Psicanálise de Porto Alegre

Psicóloga Clínica. Professora e Supervisora da Fundação Universitária Mário Martins. Psicanalista. Membro Associado da Sociedade Brasileira de Psicanálise de Porto Alegre. Membro em Formação do Instituto de Psicossomática Pierre Marty (IPSO/ Paris).

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