Sim, estamos no exílio, mas onde estão as fronteiras?

Autores

  • Celso Gutfreind Sociedade Brasileira de Psicanálise de Porto Alegre

DOI:

https://doi.org/10.60106/rsbppa.v23i1.788

Palavras-chave:

Exílio, Etnopsicanálise, Etnopsiquiatria, Fronteiras

Resumo

Neste artigo, discute-se o tema do exílio e das fronteiras, ampliando-os do exterior ao mundo interno. Parte-se de uma experiência da própria infância do autor, neto de imigrantes, para a ampliação dessas fronteiras, passando por seu exílio voluntário enquanto psicanalista da infância e, sobretudo, expondo a sua vivência clínica e acadêmica na França, com projetos de pesquisa e dispositivos de etnopsiquiatria, em escola e hospital. As conclusões, abertas, em movimento, apontam para a importância do tema em termos de realidade externa, com os movimentos dos refugiados ao redor do mundo, mas concernindo a vida psíquica dentro de todos nós.

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Biografia do Autor

Celso Gutfreind, Sociedade Brasileira de Psicanálise de Porto Alegre

Psicanalista de crianças, adolescentes e adultos, membro titular com funções didáticas da Sociedade Brasileira de Psicanálise de Porto Alegre, escritor, com 37 livros publicados, entre poemas, contos infanto-juvenis e psicanálise

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Publicado

06.01.2021

Como Citar

Gutfreind, C. (2021). Sim, estamos no exílio, mas onde estão as fronteiras?. Psicanálise - Revista Da Sociedade Brasileira De Psicanálise De Porto Alegre, 23(1), 238–247. https://doi.org/10.60106/rsbppa.v23i1.788

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