Os desafios da psicanálise ante as novas patologias

vazio mental e estados autísticos

Autores

  • Alicia Beatriz Dorado de Lisondo SBPSP

DOI:

https://doi.org/10.60106/rsbppa.v8i1.209

Palavras-chave:

Vazio mental, Estados autísticos, Patologias do vazio

Resumo

Neste trabalho, a autora, baseada em muitas teorias, enfoca o predomínio dos EMP (Estados Mentais Primitivos) como um denominador comum que aparece em uma série de patologias chamadas de patologias do vazio, estados autísticos e simbiose patológica. Enfoca também um tratamento diferencial do habitual tratamento psicanalítico, no qual o trabalho do analista é dar um sentido representacional ao vazio mental desses pacientes.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Alicia Beatriz Dorado de Lisondo, SBPSP

Membro Efetivo da SBPSP. Analista de Crianças e Adolescentes

Referências

ALVAREZ, Anne. (1992). Companhia Viva. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994.

ARAGONÉS, R.J. El Narcisismo como Matriz de la Teoría Psicoanalítica. Buenos Aires: Nueva Visión, 1999.

ATHANASSIOU, C. A constituição e a evolução das primeiras identificações. Revue Francaise de Psychanalyse, Paris, v.46, n.6, p.1187-1209, 1982. Trad.: Marilda Pedreira e Nilde J. P. Franch.

AULAGNIER, P. A Violência da Interpretação: do pictograma ao enunciado. Rio de Janeiro: Imago, 1979.

BARROS, E.M.R. An essay on dreaming psychical working out and working through. International Journal of Psychoanalysis, London, v.83, p.1083, 2002.

BEEBE, B.; LACHMANN, F.M.; JAFFE, J. Mother-infant interaction structures and presymbolic self and object representations. Psychoanalytical Dialogues, v.7, p.133-182, 1997.

BIANCHEDI, E.T. et al. Bion, Conocido/Desconocido. Buenos Aires: Lugar Editorial, 1999.

BICK, E. The experience of the skin in Early Object Relations. International Journal of Psychoanalysis., London, n.49, p.484-486, 1968.

BION, W.R. (1957). Second Thoughts. Londres: Tavistock Publications; Karnac Books, 1984.

BION, W.R. Experience in Groups and Other Papers. London: Tavistock, 1961.

______. Learning from Experience. London: W. Heinemann, 1962.

______. Attention and Interpretation. London: Karnac Books, 1970.

______. (1976). La evidencia. In: ______. Seminários Clinicos y Cuatro Textos. Buenos Aires: Lugar Editorial, 1992. p.237-244.

______. Memoir of the Future: the dawn of oblivion. Perthshire: Clunie Press, 1979.

______. (1992). Cogitations. London: Karnac Books, 1992.

BLEGER, J. (1967). Simbiosis y Ambigüedad. Buenos Aires: Paidós, 1975.

BLEICHMAR, H. (1997). Avances en Psicoterapia Psicoanalítica. Buenos Aires:

Paidós, 1999.

BOTELLA, C.; BOTELLA, S. O inacabamento de Toda a Análise: o processual: introdução à Noção de Irreversibilidade Psíquica. Psicanálise – Revista da Sociedade Brasileira de Psicanálise de Porto Alegre, Porto Alegre, v.2, n.1, p.17- 43, 2000.

______. La Figurabilité Psychique. Paris: Delachaux; Niestlé, 2001.

FAIMBERG, H. et al. Transmisión de la Vida Psíquica entre Generaciones. Buenos Aires: Amorrortu, 1996.

FÉDIDA, P. (1991). Nome, Figura e Memória: a linguagem na situação psicanalítica. São Paulo: Escuta, 1992.

FERRO, A. Fatores de Doenças, Fatores de Cura: gênese do sofrimento e da cura psicanalítica. Rio de Janeiro: Imago, 2005.

FONSECA, V.R.J.R. As Relações Interpretativas nos Transtornos Autísticos: uma abordagem interdisciplinar da psicanálise e da etologia. Tese de Doutorado. São Paulo: USP, 2005.

FREUD, S. (1915). Lo inconsciente. In: ______. Obras Completas. Buenos Aires: Amorrortu, 1976. v. XVIII.

______. (1920). Más allá del princípio de placer. In: ______. Obras Completas. Buenos Aires: Amorrortu, 1979. v.XVIII, p.9-11.

______. (1923). El yo y el ello: las dos clases de pulsiones. In: ______. Obras Completas. Buenos Aires: Amorrortu, 1984. v.XIX, p.41-48.

______. (1926). Inhibición, sintoma y angustia. In: ______. Obras Completas. Buenos Aires: Amorrortu, 1979. v. XX.

______. (1930). El malestar en la cultura. In: ______. Obras Completas. Buenos Aires: Amorrortu, 1979. v. XXI, p.57-140.

______. (1937). Análisis terminable e interminable. In: ______. Obras Completas. Buenos Aires: Amorrortu, 1980. v.XXIII.

______. (1938). Esquema del psicoanálisis: el aparato psíquico. In: ______. Obras Completas. Buenos Aires: Amorrortu, 1980. v.XXIII, p.143-145.

GEISSMANN, C. (1991). A Criança e sua Psicose. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1993.

GREEN, A. Metapsicologia dos limites. In: ______. Conferências Brasileiras de André Green. Rio de Janeiro: Imago, 1990.

______. El Trabajo de lo Negativo. Buenos Aires: Amorrortu, 1993.

______. Ideas Directrices para un Psicoanálisis Contemporáneo: desconocimiento y reconocimiento del inconsciente. Buenos Aires: Amorrortu, 2005.

GROTSTEIN, J.S. O Buraco Negro. Lisboa: Climepsi, 1999.

______. Comunicação Pessoal. São Paulo, 2004.

HAUDENSCHILD, T. Retaking the first steps towards symbolization: a 6-yearold emerges from adhesive identification. International Journal of Psychoanalysis., London, v.78, n.4, p.733-753, 1997.

HOUZEL, D. Identification Introjective, Reparation, Formation of Simbole. Journal de la Psychanalyse de l’Enfant, Paris, n.10, p.46-66, 1991.

KANNER, Leo. (1943). Os distúrbios autísticos do contato afetivo.In: ROCHA, P. S. et al (Org.). Autismos. São Paulo: Escuta, 1997.

KLEIN, M. (1930). A importância da formação de símbolos no desenvolvimento do ego. In: ______. Amor, Culpa e Reparação. Rio de Janeiro: Imago, 1990.

KORBIVCHER, C. F. A teoria das transformações e os estados autísticos: transformações autísticas: uma proposta. Revista Brasileira de Psicanálise, São Paulo, v.35, n.4, p.935-58, 2001.

______. A mente do analista e as transformações autísticas. Revista Brasileira de Psicanálise, São Paulo, v.39, n.4, p.113-130, 2006.

LAPLANCHE, J. Entre Seducción e Inspiración: el hombre. Buenos Aires: Amorrortu, 2001.

LEVÍN, R E. La Escena Inmóvil: teoría y clínica psiconalítica del dibujo. Buenos Aires: Lugar, 2005. LEVY, R. A visão topográfica no processo psicanalítico: o irrepresentável. Revista Brasileira de Psicanálise, São Paulo, v.37, n.4, p.1067-1077, 2003.

LISONDO, A.B.D. A subjetividade é construída na intersubjetividade. Psicanálise – Revista da Sociedade Brasileira de Psicanálise de Porto Alegre, Porto Alegre, v.6, n.2, p.255-81, 2004a.

______. O Processo de Avaliação em Infans e Crianças: os pais na cena. São Paulo, 2004b.No prelo.

______. Na cultura do vazio, patologias do vazio. Revista Brasileira de Psicanálise, São Paulo, v.38, n.2, p.335-358, 2004c.

LISONDO, A.B.D. et al. Orfandade mental. In: HERMANN, F.; LOWENKROW, T. (Org.). Pesquisando com o Método Psicanalítico. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2004a. p.323-348.

______. O Protomental Não realizado com Fundamento dos Transtornos do Pensamento, Simbolização e Aprendizagem. Trabalho apresentado em Bion 2004. São Paulo, 2004b.

LUTEMBERG, J.M. La Ilusión Vaciada: reflexiones acerca de las experiencias reales y virtuales. Buenos Aires: Lassús, 1999.

______. Revisión del Paradigma Freudiano de la Sexualidad: el vacio mental y la adición. In: Fundamentos del Psicoanálisis: desarrollos teóricos, clínicos y técnicos. Buenos Aires: Asociación Escuela Argentina de Psicoterapia para Graduados, 2001. v.27.

MAHLER, M. (1955). Sobre a psicose infantil simbiótica: aspecto genético, dinâmico e de restituição. In: ______. As Psicoses Infantis e Outros Estudos. Porto Alegre: Artes Médicas, 1983. p. 7-22.

MARTY, P. El Orden Psicosomático: los movimientos individuales de vida y muerte: desorganizaciones y regresiones. Valencia: Promolibro, 1995.

MARUCCO, N.C. (1998). Cura analítica y Transferência: de la represión a la desmentida. Buenos Aires: Amorrortu, 1999.

McDOUGALL, J. Theatres of the Mind. London: Free Association Books, 1986.

______. Theatres of the Body. London: Free Association Books, 1989. MELTZER, D. Explorations in Autism. Perthshire: Clunie Press, 1975.

MITRANI, J.L. Ordinary People and Extraordinary Protections. London: Routledge, 2001.

MOGUILLANSKY, R.; SEIGUER, G. Reconsideraciones sobre la genitalidad. Psicoanálisis, Buenos Aires, v.15, n.2., 1994.

OGDEN, T.H. (1989). La posición autista contigua. In: ______. La Frontera Primaria de la Humana Experiencia. Madrid: Julian Yebenes, 1992. p. 45-72.

QUINODOZ, D. An adopted analysand’s transference of a ‘hole-object’. International Journal of Psychoanalysis, London, v. 77, p.323, 1996.

ROSENFELD, D. Identification and its vicissitudes in relation to the nazi phenomenon. International Journal of Psychoanalysis, London, v.67, p.53-64, 1986.

SOR, D.; GAZZANO, M.R.S. Fanatismo. Valparaíso, Chile: Ananké, 1993.

SPITZ, R.A. Anaclitic depression. Psychoanalytic Study of the Child, v.2, p.313- 342, 1946.

TUSTIN, F (1981). Estados Autísticos em Crianças. Rio de Janeiro: Imago, 1984.

______. (1986). Barreiras Autísticas em Pacientes Neuróticos. Porto Alegre: Artes Médicas, 1990.

______. The Protective Shell in Children and Adults. London: Karnac Books, 1990.

______. Revised understandings of psychogenic autism. International Journal of Psychoanalysis, London, v.72, 1991.

WINNICOTT, D.W. (1965). The Maturational Processes and the Facilitating Environment. London: Hogarth Press, 1987.

______. (1978). Realidad y Juego. Barcelona: Gedisa, 1979.

______. El temor al derrumbe. Revista de Psicoanálisis, Buenos Aires, n.2, 1982.

ZYGOURIS, R.F. O Vínculo Inédito. São Paulo: Escuta, 2003.

Downloads

Publicado

18.06.2006

Como Citar

Lisondo, A. B. D. de. (2006). Os desafios da psicanálise ante as novas patologias: vazio mental e estados autísticos. Psicanálise - Revista Da Sociedade Brasileira De Psicanálise De Porto Alegre, 8(1), 37–77. https://doi.org/10.60106/rsbppa.v8i1.209

Edição

Seção

Artigos/Ensaios/Reflexões