A subjetividade é construída na intersubjetividade
DOI:
https://doi.org/10.60106/rsbppa.v6i2.153Palavras-chave:
Função paterna, Função materna, Configuração edípica, Subjetividade, IntersubjetividadeResumo
De acordo com a psicanálise contemporânea, este trabalho busca acentuar a importância do objeto no seu duplo estatuto, interno e externo, na constituição da subjetividade. A psicossexualidade humana transcende a genitalidade. A história edípica é mítica, uma vez que pode ser interpretada metaforicamente como um sonho da humanidade. A autora se refere destacadamente à configuração edípica. O complexo em Freud e a situação edípica em Melanie Klein são brevemente abordados como o pano de fundo que permite delinear e sustentar as funções materna e paterna; as funções do casal parental e o sentido de um filho em uma relação suficientemente boa. A sexualidade humana pode oscilar como realidade última e criação sublime transcendente ou como perturbação psíquica geradora da destruição desesperada. O complexo, a situação e a configuração edípica serão abordados para dar os alicerces metapsicológicos às funções desenvolvidas nos quadros apresentados.
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