A atualidade da psicanálise de crianças

Autores

  • Roberto Barberena Graña Associação Psicanalítica Internacional

DOI:

https://doi.org/10.60106/rsbppa.v2i1.33

Palavras-chave:

Psicanálise Infantil, Idealismo, Realismo, Amorfo, Referências

Resumo

Partindo de um breve esboço histórico da psicanálise de crianças, procuramos, neste ensaio, identificar os pressupostos filosóficos que estiveram na base das divergências teóricas presentes na controvérsia que envolveu a clínica psicanalítica na infância, de forma a explicitar a estreita inter-relação entre o desenvolvimento dos conceitos epistemológicos e os diferentes efeitos desta démarche sobre a investigação psicanalítica, concluindo com uma formulação que, pretendemos, possa refletir a tendência predominante na prática psicanalítica com crianças, hoje.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Roberto Barberena Graña, Associação Psicanalítica Internacional

Psicanalista. Membro Titular da Associação Psicanalítica Internacional, Membro Efetivo da Sociedade Psicanalítica de Pelotas e Membro Convidado da Sociedade Brasileira de Psicanálise de Porto Alegre.

Referências

AUSTIN, J.L. (1975). Quando Dizer é Fazer. Palavras e Ação. Porto Alegre: Artes Médicas, 1990.

CALVINO, I. (1988) Seis Propostas Para o Próximo Milênio. SãoPaulo: Companhia das Letras, 1995.

BERKELEY, G. (1734). A Treatise Concerning the Principles of Human Knowledge. London: Everyman, 1975.

FENDRIK, S. (1989). Ficção das origens. Contribuição à História da Psicanálise de Crianças. Porto Alegre: Artes Médicas, 1991.

FERRO, A. (1995). A Técnica na Psicanálise Infantil. Rio de Janeiro: Imago.

FREUD, A. (1927). Psicoanálisis del Niño. Buenos Aires: Hormé, 1964.

FREUD, S. (1909). Análisis de la Fobia de um Niño de Cinco Años. Madrid: Biblioteca Nueva, 1973.

______. (1933). El Porque de la Guerra. Madrid: Biblioteca Nueva, 1973.

______. (1937 ). Análisis Terminable y Interminable. Madrid: Biblioteca Nueva, 1973.

GREEN, A. (1990). Conferências Brasileiras: Metapsicologia dos Limites. Rio de Janeiro: Imago.

GREENSON, R .(1978). Investigações em Psicanálise. Rio de Janeiro: Imago, 1982.

HUG-HELLMUTH, H. (1921). On the technique of child-analysis. International Journal of Psychoanalysis, v.2, p.287-305.

HUME, D. (1739-1740). A Treatise of Human Nature. ______: Penguin Books, 1985.

KLEIN, M. (1921). Contribuições à Psicanálise. São Paulo: Mestre Jou, 1981.

LACAN, J. (1964). O Seminário. Livro 11 – Os Quatro Conceitos Fundamentais daPpsicanálise. Rio de Janeiro: Zahar, 1990.

______. (1969-1970). O Seminário. Livro 17 – O Avesso da Psicanálise. Rio de Janeiro: Zahar, 1992.

LOCKE, J. (1690). An Essay Concerning Human Understanding. New York: Anchor Books, 1974.

MANNONI, M.. (1967). A Criança, sua Doença e os Outros. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1987.

NASIO, J.D. (1991). Os Olhos de Laura. O conceito de Objeto na Teoria de J. Lacan. Porto Alegre: Artes Médicas.

QUINE, W.V. (1969). Relatividade Ontológica e Outros Ensaios. SãoPaulo: Abril Cultural, 1980.

SPENCE, D. (1987). A Metáfora Freudiana. Para uma Mudança Paradigmática na Psicanálise. Rio de Janeiro: Imago, 1992.

WITTGENSTEIN, L. (1922). Tractatus Logico-Philosophicus. São Paulo: EDUSP, 1994.

WINNICOTT, D.W. (1971). Therapeutic Consultations in Child Psychiatry. London: Hogarth Press.

______. (1971). Playing and Reality. London: Routledge, 1997.

______. (1977). The Piggle. An Account of the Psychoanalytic Treatment of a Little Girl. Madison/Connecticut: IUP, 1995.

Downloads

Publicado

22.08.2000

Como Citar

Graña, R. B. (2000). A atualidade da psicanálise de crianças. Psicanálise - Revista Da Sociedade Brasileira De Psicanálise De Porto Alegre, 2(1), 139–153. https://doi.org/10.60106/rsbppa.v2i1.33

Edição

Seção

Artigos/Ensaios/Reflexões