Subjetividades na adoção de embriões

Autores

  • Eliza Cerutti
  • Eloisa Helena Schlichting Timm
  • Katya de Azevedo Araujo Sociedade Brasileira de Psicanálise de Porto Alegre
  • Luciana Nerung
  • Maria Isabel Ribas Pacheco Sociedade Brasileira de Psicanálise de Porto Alegre
  • Patricia Mazeron Sociedade Brasileira de Psicanálise de Porto Alegre
  • Renata Viola Vives Sociedade Brasileira de Psicanálise de Porto Alegre

DOI:

https://doi.org/10.60106/rsbppa.v20i2.678

Palavras-chave:

Adoção, Doação de embriões, Embriões excedentes, Reprodução assistida

Resumo

O ato de procriar, que sempre se propôs tão natural, se reinventou nas últimas décadas, em consequência do avanço tecnológico. Novas formas de reproduzir, como a adoção de embriões, tenta aplacar o trauma da infertilidade, como uma alternativa à adoção. Neste contexto, surgem os embriões excedentes, que podem ser utilizados para pesquisa, descartados ou recebidos como filho de outro casal. Quais fantasias são geradas nestas situações? O presente trabalho, lança questões ligadas à incapacidade de reproduzir, a busca por métodos alternativos como solução e suas repercussões na subjetividade psíquica dos envolvidos e propõe pensar como a psicanálise pode contribuir e qual o seu papel, diante das demandas advindas dos novos tempos.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Eliza Cerutti

Advogada. Mestre em Direito de Família e Infância (Universidade de Barcelona).

Eloisa Helena Schlichting Timm

Filósofa. Pós-graduada em Psicologia Clínica

Katya de Azevedo Araujo, Sociedade Brasileira de Psicanálise de Porto Alegre

Psicóloga. Psicanalista da Sociedade Brasileira de Psicanálise de Porto Alegre. Mestre em Psicologia (Pontifícia Universidade Católica do RS).

Luciana Nerung

Psiquiatra

Maria Isabel Ribas Pacheco, Sociedade Brasileira de Psicanálise de Porto Alegre

Psicóloga. Membro Pleno do Centro de Estudos de Psicanálise de Porto Alegre. Membro do Instituto da Sociedade Brasileira de Psicanálise de Porto Alegre.

Patricia Mazeron, Sociedade Brasileira de Psicanálise de Porto Alegre

Psicóloga. Membro do Instituto da Sociedade Brasileira de Psicanálise de Porto Alegre

Renata Viola Vives, Sociedade Brasileira de Psicanálise de Porto Alegre

Psicanalista da Sociedade Brasileira de Psicanálise de Porto Alegre.

Referências

Alkolombre, P. (2008). Deseo de hijo. Pasión de hijo. Esterelidad y técnica reproductivas a la luz del psicoanálisis. Buenos Aires: Letra Viva.

Atlan, H. (2006). O útero artificial. Rio de Janeiro: Fiocruz.

Bayo-Borràs, R. (2001). Éxitos y fracasos - luces y sombras: Reflexiones em torno ala reproducción asistida. Revista Intercambios – Papeles de Psicoanálisis, (6), 13- 20. Retirado de http://intercanvis.es/pdf/06/06-02.pdf

Brena, I. (2014). Maternidad subrogada ¿Autonomía o sumisión?. Revista de De-recho y Genoma Humano, (40), 133-145.

Chatel, M. M. (1995). Mal-estar na procriação: As mulheres e a medicina da reprodução. Rio de Janeiro: Campo Matêmico.

Freud, S. (1980). Os romances familiares. In Obras psicológicas completas (Vol. 9). Rio de Janeiro: Imago. (Trabalho original publicado em 1909)

Freud, S. (1996). O estranho. In Edição standard brasileira das obras psicológicas completas (Vol. 17). Rio de Janeiro: Imago. (Trabalho original publicado em 1919)

Garieri, D. C. C., Silva, L. A. M. C., & Salomão, W. J. F. (2014). Reprodução humana assistida: as consequências do surgimento de famílias constituídas in vitro. Revista Nacional de Direito de Família e Sucessões. 1(3).

Lamm, E. (2013). Gestación por sustitución: Ni maternidad subrogada, ni alquiler de vientres. Barcelona: Universitat de Barcelona Publicacions i Edicions.

Nascimento, A. L. (2011). Adoção embrionária. (Tese de doutorado em Direito, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo). Retirado de: https://sapientia. pucsp.br/bitstream/handle/5515/1/Alexandre%20Lescura%20do%20Nasci-mento.pdf

Pereira, D. Z. T. (2013). Fantasma transgeracional: Possessão ou retorno do não recalcado?. In A. R. Trachtenberg, C. C. Kopittke, D. Z. T. Pereira, V. D. M. Chem, & V. M. H. P. Mello, Transgeracionalidade - de escravo a herdeiro: Um destino entre gerações (pp. 99-117). Porto Alegre: Sulina.

Pereira, S. G. (1999). A igualdade jurídica na filiação biológica em face do novo sistema de direito de família no Brasil. In T. A. A Wambier, & E. O. Leite (Coord.). Repertório de doutrina sobre direito de família: Aspectos constitucionais, civis e processuais. (Vol. 4). São Paulo: Revista dos Tribunais.

Perelson, S. (2009). Os embriões congelados: Da falta ao excesso. Revista Mal-Estar e Subjetividade, 9(3), 815-837.

Ramírez-Gálvez, M. (2011). Inscrito nos genes ou escrito nas estrelas? Adoção de crianças e uso de reprodução assistida. Revista de Antropologia, 54(1). Retirado de http://www.revistas.usp.br/ra/article/download/38583/41442

Tort, M. (2001). O desejo frio: Procriação artificial e a crise dos referenciais simbólicos. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.

Tubert, S. (1996). Mulheres sem sombra: Maternidade e novas tecnologias reprodutivas. Rio de Janeiro: Record.

Downloads

Publicado

05.07.2018

Como Citar

Cerutti, E., Timm, E. H. S., Araujo, K. de A., Nerung, L., Pacheco, M. I. R., Mazeron, P., & Vives, R. V. (2018). Subjetividades na adoção de embriões. Psicanálise - Revista Da Sociedade Brasileira De Psicanálise De Porto Alegre, 20(2), 123–134. https://doi.org/10.60106/rsbppa.v20i2.678

Edição

Seção

Outras Contribuições

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)

1 2 > >>