O homem que viu o infinito

arte, sublimação e criatividade na psicanálise

Autores

  • Gildo Katz SBPdePA

DOI:

https://doi.org/10.60106/rsbppa.v22i1.743

Palavras-chave:

Arte, Criatividade, Freud, Psicanálise, Sublimação, Ramanujan

Resumo

O autor, a partir do filme O homem que viu o infinito, procura relacionar a arte, a sublimação e a criatividade na psicanálise. Ao investigar as ideias do matemático Ramanujan considera que sua capacidade lembra a excepcional inteligência de Leonardo da Vinci. Para ele, ambos seguiam uma lógica na qual as representações do pensamento se articulavam numa perspectiva infinita. Considera que um excesso de subjetividade perturbava o espírito científico do matemático uma vez que, em seu intenso misticismo, imaginava suas equações sem entender o que elas significavam, pois as recebia em sonhos da deusa Namagiri. Chama a atenção para a relação entre a sublimação de pulsões que sucumbem ao recalque com a criatividade, porque a arte comunica algo a partir dos conflitos internos do artista. Finalmente, cita Freud, que sustentava que o que nos prende poderosamente a uma obra é a intenção desta em despertar em nós a mesma atitude emocional que produziu no artista o ímpeto de criar.

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Biografia do Autor

Gildo Katz, SBPdePA

Membro Fundador, Titular e Didata da SBPdePA.

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Publicado

05.01.2020

Como Citar

Katz, G. (2020). O homem que viu o infinito: arte, sublimação e criatividade na psicanálise. Psicanálise - Revista Da Sociedade Brasileira De Psicanálise De Porto Alegre, 22(1), 191–200. https://doi.org/10.60106/rsbppa.v22i1.743

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