O homem que viu o infinito
arte, sublimação e criatividade na psicanálise
DOI:
https://doi.org/10.60106/rsbppa.v22i1.743Palavras-chave:
Arte, Criatividade, Freud, Psicanálise, Sublimação, RamanujanResumo
O autor, a partir do filme O homem que viu o infinito, procura relacionar a arte, a sublimação e a criatividade na psicanálise. Ao investigar as ideias do matemático Ramanujan considera que sua capacidade lembra a excepcional inteligência de Leonardo da Vinci. Para ele, ambos seguiam uma lógica na qual as representações do pensamento se articulavam numa perspectiva infinita. Considera que um excesso de subjetividade perturbava o espírito científico do matemático uma vez que, em seu intenso misticismo, imaginava suas equações sem entender o que elas significavam, pois as recebia em sonhos da deusa Namagiri. Chama a atenção para a relação entre a sublimação de pulsões que sucumbem ao recalque com a criatividade, porque a arte comunica algo a partir dos conflitos internos do artista. Finalmente, cita Freud, que sustentava que o que nos prende poderosamente a uma obra é a intenção desta em despertar em nós a mesma atitude emocional que produziu no artista o ímpeto de criar.
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