The impact of anti-Semitism on psychoanalytic theory and practice
DOI:
https://doi.org/10.60106/rsbppa.v23i1.774Keywords:
Anti-Semitism, Civilization, Judaism, Psychoanalysis, Racism, ReligionAbstract
The article presents a historical overview of the different forms of persecution that the Jewish people were subjected to, in order to identify how the acts of intolerance that solidified in the modern world under the epithet of “anti- Semitism” influenced the development of psychoanalysis. With a special focus on the theoretical and biographical works of the precursor of psychoanalysis, Sigmund Freud, the paper identifies how his personal experiences and his ambivalence in the face of belonging to this persecuted people contributed to the interpretation that he bequeathed us about the human mind. In this trail, it is observed how the history of humanity and its conflicts interfered in the formulation not only of psychoanalytic theory, but also in its clinical practice. We conclude that, despite declaring himself agnostic and not having followed, in his private life, the religious customs of his ancestors, Freud’s Jewish identity and the history of ethnic religious prejudice had a great impact on the construction of psychoanalysis.
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