Crossing borders — The stranger
social vulnerability and psychoanalysis between humiliation and solidarity
DOI:
https://doi.org/10.60106/rsbppa.v26i2.892Keywords:
Border, Fellow human being, History of psychoanalysis, Migration, TraumaAbstract
Migration has become increasingly frequent, motivated either by the search of better living conditions or by the need to flee from poverty, persecution or war. The history of psychoanalysis and its pioneers itself is marked by experiences of migration due to racial or political persecution. Based on this long-standing reality, we understand that, in clinic, we are summoned to cross borders, be it as analysts or as patients, inevitably crossing traumas in real life as well as in psychic life. In this crossing, obstacles are erected as experiences of humiliation and solidarity with others.
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