Formação analítica e a ocupação intensa com a psicanálise

Autores

  • Christiane Vecchi da Paixão Sociedade Brasileira de Psicanálise de Porto Alegre

DOI:

https://doi.org/10.60106/rsbppa.v18i2.598

Palavras-chave:

Formação analítica, Transferência, Transmissão

Resumo

Instigada pelas palestras proferidas pelos diferentes convidados do Instituto de Psicanálise da SBPdePA sobre o tema da formação analítica ao longo do último ano, a autora discute as premissas que sustentam a formação de um analista. Relaciona transferência e transmissão em psicanálise com a experiência de análise pessoal do analista, acentuando o papel que cada analista assume ao estar dentro do campo psicanalítico: o de fazer valer a convicção da existência do inconsciente. Interroga se o desejo de ser analista leva o sujeito à análise ou se de uma análise nasce um analista. Aponta que a análise do analista é terapêutica, acrescentando a essa ideia a de que é também interminável, de acordo com os termos Freudianos, e nesse sentido, o é para o analista em formação e para qualquer analista.

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Biografia do Autor

Christiane Vecchi da Paixão, Sociedade Brasileira de Psicanálise de Porto Alegre

Membro Associado da Sociedade Brasileira de Psicanálise de Porto Alegre – SBPdePA.

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Publicado

07.07.2016

Como Citar

Paixão, C. V. da. (2016). Formação analítica e a ocupação intensa com a psicanálise. Psicanálise - Revista Da Sociedade Brasileira De Psicanálise De Porto Alegre, 18(2), 75–84. https://doi.org/10.60106/rsbppa.v18i2.598

Edição

Seção

Artigos Temáticos – Formação Psicanalítica