Metapsicologia das pulsões
um ensaio sobre a dualidade e o paradoxo
DOI:
https://doi.org/10.60106/rsbppa.v4i1.76Palavras-chave:
Metapsicologia, Pulsões, Pulsões de vida, Pulsões de morte, Instinto e pulsão, Psicanálise e sexualidade, Pulsões e subjetividadeResumo
O artigo tem o propósito de convidar a uma reflexão sobre a teoria das pulsões. Tomando como assertiva que as vicissitudes da economia pulsional constituem o elemento fundamental da metapsicologia, tenta revalorizar o papel desempenhado pelas pulsões na vida mental e sua inserção na teoria psicanalítica. Destaca a peculiaridade deste conceito e sua distinção daquele de instinto. O autor enfoca duas grandes tradições, organizadas em torno das concepções de pulsão de vida e de morte, destacando o predomínio das pulsões sexuais na metapsicologia freudiana, e das pulsões de morte, na metapsicologia kleiniana. O autor tenta colocar em evidência algumas diferenças na concepção da sexualidade e da destrutividade, nestas duas tradições fundamentais da psicanálise contemporânea. Sugere a necessidade de pensar-se numa coexistência destas duas forças, sem considerar-se, a priori, o predomínio de uma sobre a outra.
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