O percurso da feminilidade

Vera Maria H. Pereira de Mello

doi:10.60106/rsbppa.v27i1.913

Autores

Vera Maria H. Pereira de Mello Sociedade Brasileira de Psicanálise de Porto Alegre

DOI:

https://doi.org/10.60106/rsbppa.v27i1.913

Palavras-chave:

Feminilidade, Feminino, Mulher, Psicanálise

Resumo

Não se nasce mulher, torna-se mulher
— Simone de Beauvoir, 1949
Ao pensar nessa frase de Simone de Beauvoir, uma questão se apresenta: entendo que o Feminino é diferente de Feminilidade, pois esta nos fala de uma construção erógena.
Cabe salientar, nesse contexto, que Freud (1905/1969a) considerava que não havia diferença substancial na evolução psicossexual entre meninos e meninas até a fase fálica. A masturbação em ambos ocorreria, sendo que na menina por meio da estimulação do clítoris e no menino, por meio da estimulação do pênis. Para Freud, a menina ao perceber a ausência do pênis, teria como primeira reação uma inveja violenta. Nessa lógica, enquanto que o menino teme a castração e renuncia à mãe para não ser castrado, a menina acredita já ter sido castrada. A menina, dessa forma, ficaria ligada ao seu pai, esperando receber o pênis desejado — que se transformará no filho desejado de seu pai, mas pouco a pouco, ela se desilude, até a escolha de outro objeto amoroso. [...]

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Biografia do Autor

Vera Maria H. Pereira de Mello, Sociedade Brasileira de Psicanálise de Porto Alegre

Psicóloga. Psicanalista de crianças, adolescentes e adultos pela IPA. Membro titular com função didática da Sociedade Brasileira de Psicanálise de Porto Alegre (SBPdePA). Membro fundador do Instituto de Ensino e Pesquisa em Psicoterapia (IEPP).

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