O didata como analista

o campo transferencial nas análises de formação

Autores

  • Regina Lúcia Braga Mota Sociedade de Psicanálise de Brasília

DOI:

https://doi.org/10.60106/rsbppa.v5i2.124

Palavras-chave:

Contratransferência, Campo transferencial, Formação analítica, Instituição

Resumo

A autora tece considerações a respeito da complexidade do campo transferencial que se instala nas análises de formação, desde a escolha do analista até o término da análise e seus resíduos. Reconhece a influência intrusiva da instituição na dupla analista-analisando. Indica que, nesses casos, o analista tem que estar muito atento à sua contratransferência no momento de interpretar. Sugere que os analistas se interroguem a respeito do seu desejo de requerer a função didática, para que não sejam influenciados por razões espúrias.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Regina Lúcia Braga Mota, Sociedade de Psicanálise de Brasília

Membro Titular em Função Didática da Sociedade de Psicanálise de Brasília.

Referências

BARANGER, W.; BARANGER, M. (1961). La situación analítica como campo dinámico. Rev. Urug. Psicoanal., v. 4, n. 1, p. 3-54, 1961/62.

______. (1982). Processo e não processo no trabalho analítico. Rev. FEPAL, p. 114-131, 2002

BARANGER, W.; BARANGER, M.; MOM, J. (1978). Psicopatología del proceso didáctico. Rev. Psicoanal., v. 35, n. 1, p. 181-190, 1978.

BEÀ, E.T. (1989). Hacia un analisis didactico “suficientemente bueno”. Libro Anual de Psicoanálisis, 1992.

BERNARDI, R.; NIETO, M. (1989). What makes the training analysis “good enough”? Int. Rev. Psycho-anal., v. 19, p. 137, 1992.

EIZIRIK, C. (1996). A contratransferência do analista didata e seus destinos: alguns aspectos após o término da análise. Monografia FEPAL. Monterrey, 1996.

FREUD, S. (1912). Recomendações aos médicos que exercem a psicanálise. In:______. Edição standard brasileira das obras psicológicas completas Sigmund Freud. Rio de Janeiro, Imago, 1976. v. 12 , p. 147.

______. (1937). Análise terminável e interminável. In:______. Edição standard brasileira das obras psicológicas completas Sigmund Freud. Rio de Janeiro, Imago, 1976. v. 23, p. 239.

GRINBERG, L. (1957). Perturbaciónes em la interpretación por la contraidentificación projetiva. Rev. Psicoanal., v. 14, n. 1/2, p. 23-30, 1957.

JIMÉNEZ, J.P. (2002). Una fenomenología psicoanalítica de la perversión. SPB, 2002. Monografia.

LIMENTANI, A. (1992). What makes training analysis good enough? Int. Rev. Psycho-anal., v. 19, p. 133, 1992.

MEYER, L. (2001). Análise subalterna. IPA, Nice, 2001. Monografia.

RACKER, H. (1958). Estudos sobre técnica psicanalítica. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1982.

REMUS ARAICO, J. (1987). La escisión en el campo de la transferenciacontratransferencia en el análisis didáctico. Rev. Psicoanal., v. 49, n. 2, p. 373-386, 1996.

VIÑAR, M. (1996). Transferencia y contratransferencia en el análisis de formación. FEPAL, Monterrey, 1996. Monografia.

Downloads

Publicado

07.12.2003

Como Citar

Mota, R. L. B. (2003). O didata como analista: o campo transferencial nas análises de formação. Psicanálise - Revista Da Sociedade Brasileira De Psicanálise De Porto Alegre, 5(2), 367–377. https://doi.org/10.60106/rsbppa.v5i2.124

Edição

Seção

Artigos/Ensaios/Reflexões