Origens, estruturação e destinos do complexo de Édipo na relação entre pai e filho
DOI:
https://doi.org/10.60106/rsbppa.v13i2.397Palavras-chave:
Complexo de Édipo, Desenvolvimento, ÓdioResumo
Neste trabalho são estudados alguns aspectos peculiares da relação edipiana entre pai e filho, como são encontrados na clínica. Tomando como partida a rivalidade presente no complexo de Édipo, é feita uma distinção entre as diferentes origens, as formas de estruturação e os diferentes destinos da rivalidade com o pai. Propõe-se que há pais e filhos em cuja relação edipiana predomina a agressividade e a rivalidade, há por outro lado, relações entre pais e filhos onde predomina o ódio e a inimizade. É proposto que não só a expressão, mas a origem, o desenvolvimento e o destino do complexo de Édipo apresentam diferenças em cada caso. Busca-se uma explicação teórica para estas diferenças, assinalando a importância da relação inicial com a mãe e as consequências de suas vicissitudes para o complexo de Édipo, passando pelo papel do pai e chegando finalmente às diferentes formas de evolução e destino do complexo edipiano no menino, de acordo com as vivências anteriores com estes objetos.
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