Vínculos afetivos e adicção às telas

Autores

  • Eluza Maria Nardino Enck Sociedade Brasileira de Psicanálise de Porto Alegre

DOI:

https://doi.org/10.60106/rsbppa.v25i2.862

Palavras-chave:

Angústias primitivas, Ausência física e afetiva, Descomprometimento, Diálogo, Indiferença afetiva, Intimidade, Vínculo afetivo

Resumo

O presente trabalho se propõe a engendrar a construção de uma ideia em que os vínculos afetivos, e como eles se desenvolvem desde o início da vida, são apresentados como a base primeira que dará suporte ao adequado desenvolvimento da criança e do adolescente. O desenvolvimento de uma base segura e a confiante relação entre pais e filhos permitem que os espaços afetivos assim preenchidos diminuam a possibilidade de que outros “objetos” — como as telas, coloquem-se no lugar de, como preenchimentos compensatórios e devastadores. Para isso fui buscar a colaboração de diferentes autores que se dedicaram a aprofundar seus estudos sobre as relações afetivas, sobre o desenvolvimento emocional primitivo.

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Biografia do Autor

Eluza Maria Nardino Enck, Sociedade Brasileira de Psicanálise de Porto Alegre

Membro titular com função didática da Sociedade Brasileira de Psicanálise de Porto Alegre (SBPdePA), analista de crianças e adolescentes — IPA.

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Publicado

26.03.2024

Como Citar

Enck, E. M. N. (2024). Vínculos afetivos e adicção às telas. Psicanálise - Revista Da Sociedade Brasileira De Psicanálise De Porto Alegre, 25(2), 49–58. https://doi.org/10.60106/rsbppa.v25i2.862

Edição

Seção

Artigos e Ensaios Temáticos – Adicções e Dependências