A dependência e seus ideais
as obscuridades do psiquismo
DOI:
https://doi.org/10.60106/rsbppa.v25i2.873Palavras-chave:
Adicção, Dependência, PsicanáliseResumo
Antes de começar, destaco alguns elementos da teoria e da prática que me definem como analista em 2023. Acho importante que compreendam onde me situo como psicanalista na atualidade. Até para depois entenderem o que apresentarei sobre dependências e adicções. Sou um analista que fundamentalmente pensa que o psiquismo é feito da ligação entre a pulsão e o outro. Esse me parece um ponto chave, a pulsão e o outro. Outro ponto importante é o aparelho psíquico. Para mim, ele está estruturado além da linguagem. A linguagem é obviamente importante – não é que eu pense o contrário. Mas acredito haver algo no psiquismo humano que vai além da linguagem e é trabalho de os analistas descobri-lo. Na clínica, outra das coisas que me definem – e que tem a ver com as ideias dessa minha apresentação sobre dependências e adicções – é o que chamei de aposta pulsional do analista. Não acredito em um profissional abstinente neste momento – o que não significa um analista satisfeito com qualquer coisa que um analisando possa propor. Mas acredito que há uma aposta pelo “amor”, entre aspas, ao outro, ao paciente, que deve ser a chave para um modelo terapêutico adequado. [...]
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