Quando o sofrimento é não suportar o sofrimento

Autores/as

  • Renato Trachtenberg Sociedade Brasileira de Psicanálise de Porto Alegre

DOI:

https://doi.org/10.60106/rsbppa.v25i2.866

Palabras clave:

Adicção, Anestesiar, Dor, Sentir, Sofrer

Resumen

O autor diferencia dois estados mentais em que um deles sente dor, mas não a sofre, e outro que suporta sofrê-la e, portanto, pensá-la. As dores sofridas são consideradas dores de/da vida, pelo próprio fato de vivê-la. As dores sentidas carecem de simbolização por falhas de um vínculo pensante com cuida-dores em que a função alfa (Bion) não ocorre em condições suficientes para produzir transformações do sentir em direção ao sofrer as dores de-vidas. As adicções são formas instantâneas de anestesiar a dor não suportada, a dor não transformada, a dor dis-pensada. Um caso clínico é apresentado para ilustrar uma forma adicta de anestesiar a dor. O autor também propõe pensarmos, como possíveis adições, o envolvimento intenso e extenso dos psicanalistas com a psicanálise, ocupando tempos e espaços de outras atividades, incluindo as de lazer, que poderiam interagir de forma criativa com as funções especificamente psicanalíticas.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Renato Trachtenberg, Sociedade Brasileira de Psicanálise de Porto Alegre

Membro fundador e titular com função didática da Sociedade Brasileira de Psicanálise de Porto Alegre (SBPdePA). Membro titular da Associação Psicanalítica de Buenos Aires (APdeBA). Membro fundador e pleno do Centro de Estudos Psicanalíticos de Porto Alegre (CEPdePA).

Publicado

2023-12-19

Cómo citar

Trachtenberg, R. (2023). Quando o sofrimento é não suportar o sofrimento. Psicanálise - Revista Da Sociedade Brasileira De Psicanálise De Porto Alegre, 25(2), 86–94. https://doi.org/10.60106/rsbppa.v25i2.866

Número

Sección

Artigos e Ensaios Temáticos – Adicções e Dependências

Artículos más leídos del mismo autor/a

1 2 > >>