Estudo da desmentida em um quadro de adição
Maradona com Sade
DOI:
https://doi.org/10.60106/rsbppa.v6i1.143Palavras-chave:
Drogas, Psicologia das massas, Relação de objeto, Auto-erotismoResumo
Neste trabalho, o autor destaca o fenômeno da psicologia das massas, através da análise de um ídolo, Diego Maradona, e sua relação com o meio que o idolatra. Traça um paralelo com a obra do Marquês de Sade, onde os personagens, Dolmancé e Eugênia, protagonizam uma relação perversa, uma relação de corruptor e aluna disposta a aprender todas as armas da sedução. O autor embasa metapsicologicamente o seu trabalho, investigando a relação entre ser o “ídolo das massas” e o auto-erotismo. Disserta sobre a evolução libidinal e o destino pulsional. Finaliza, acrescentando que no “fenômeno Maradona” as drogas se tornaram o combustível que o impeliu a cair na armadilha da megalomania narcísica, utilizando a expressão “se achou Deus”. Pontua que a problemática das adições, o comportamento das massas, a dinâmica das relações intersubjetivas e a alternância do princípio de prazer e do gozo, assim como sua distribuição, são temas que conduzem a desenvolvimentos metapsicológicos, permitindo o maior crescimento da psicanálise, bem como aplicações mais eficientes na prática.
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