Ciência e ficção no jogo psicanalítico
DOI:
https://doi.org/10.60106/rsbppa.v7i1.177Palavras-chave:
Psiquismo fetal, Sonhar, Tratamento psicanalíticoResumo
O presente trabalho propõe-se a ampliar a conjectura imaginativa de aspectos pré-natais da mente, incluindo um conjunto diverso de pensamentos sem pensador e intuições selvagens ou pensamentos não-domesticados. Tal extensão tem o sentido de ampliar a investigação psicanalítica, do ponto de vista do crescimento mental. Sugiro a idéia de que exista um método ótimo para uma transformação criativa, com possibilidades de evolução para esses aspectos pré-natais. Esse método é o pensamento onírico, que adquire, durante a vida diurna, a condição de pré-conceitual. Esse é um dos eixos do trabalho. A dificuldade, na prática clínica, com pacientes que desenvolvem um exoesqueleto, em prejuízo do contato com sua vida emocional, levou-me a reavaliar os sonhos, o uso de modelos e a personificação como instrumentos equivalentes aos jogos. As fronteiras entre ciência e ficção, conjugadas à psicanálise, contêm uma reflexão sobre instrumentos que, combinados, proporcionam uma visão binocular para a observação do campo da realidade psíquica. O jogo psicanalítico tem uma alusão à extensão do método psicanalítico para a análise de crianças, proporcionando-lhes meios para comunicar suas experiências emocionais.
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