Tratando estados não-representados da mente
DOI:
https://doi.org/10.60106/rsbppa.v20i1.660Palabras clave:
Ausência materna, Corpo e mente, Doença psicossomática, Psicanálise, Processos psicoterapêuticosResumen
Neste trabalho o autor aborda o impacto e o manejo da falta da subjetividade, dos afetos e da imaginação, problemas frequentes em alguns pacientes. Interroga como é possível fazer um tratamento psicanalítico na ausência desses aspectos fundamentais. Revisa o trabalho de alguns autores sobre o tema e as diferentes denominações utilizadas para esses pacientes. Constata que, apesar da vasta teoria sobre o tema, há poucas referências sobre as vicissitudes do tratamento ou sobre as mudanças necessárias na técnica. Através de um caso clínico, descreve a evolução desse processo, propõe uma técnica de abordagem, baseada na continência e no uso contínuo da contratransferência como ferramenta, e sugere um estilo mais ativo nas sessões. Também mostra os resultados obtidos até aqui com a paciente que descreve, relatando o que espera da continuidade desse tratamento. Por fim, conclui o estudo tecendo algumas considerações a respeito da compreensão dessas patologias e das mudanças necessárias na técnica clássica.
Descargas
Citas
Bion, W. (1994). Estudos psicanalíticos revisados (Second Thoughts). Rio de Janeiro, Imago.
Bollas, C. (1992). Doença normótica. In A sombra do objeto: Psicanálise do conhecido não pensado (pp. 169-194). Rio de Janeiro, Imago.
Freud, S. (1990). Sobre os fundamentos para destacar da neurastenia uma síndrome específica denominada “neurose de angústia”. In Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud, (3a ed., Vol. 3). Rio de Janeiro: Imago. (Trabalho original publicado em 1895)
Green, A. (2008). Orientações para uma psicanálise contemporânea. Rio de Janeiro, Imago.
Green, A. (2009). Introduction: A unique experience. In Resonance of suffering: Countertransference in non-neurotic structures. London, Karnac Books.
Grotstein, J. S. (2017). “... No entanto, ao mesmo tempo e em outro nível...”: Teoria e técnica psicanalítica na linha kleiniana/bioniana (Vol. 1). Londres, Karnac Books.
Horney, K. (1952). The paucity of inner experiences. American Journal of Psychoanalysis, 12(1), 3-9.
Kernberg, O. (1967). Borderline Personality Organization. In Journal of the American Psychoanalytic Association, 15(3), 641-685.
Levine, H. B., Reed, G. S., & Scarfone, D. (2015). Estados não representados e a construção de significado: Contribuições clínicas e teóricas. London: Karnac Books.
Marty, P. (1998). Mentalização e psicossomática. São Paulo: Casa do Psicólogo.
McDougall, J. (1983). O antianalisando em análise. In Em defesa de uma certa anormalidade: Teoria e clínica psicanalítica (pp. 83-97). Porto Alegre: Artes Médicas.
Muller, R. J. (2000, Julho). When a patient has no story to tell: Alexithymia. In Psychiatric Times, 17(7). Retirado de http://www.psychiatrictimes.com/somato-form-disorder/when-patient-has-no-story-tell-alexithymia
Sifneos, P. (1972). Short-term psychotherapy and emotional crisis. Cambridge: Harvard University Press.
Tustin, F. (1990). Barreiras autistas em pacientes neuróticos. Porto Alegre: Artes Médicas.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Atribuo os direitos autorais que pertencem a mim, sobre o presente trabalho, à SBPdePA, que poderá utilizá-lo e publicá-lo pelos meios que julgar apropriados, inclusive na Internet ou em qualquer outro processamento de computador.